O Sommelier do Mundo dos Vinhos Geferson Luz é um dos convidados a participar do concorrido evento de  Vinhos de Beaujolais oferecido a profissionais do setor que acontecerá no  Le Pas Du Roy.

Antony Collet, Diretor de Marketing da Inter Beaujolais, com formação técnica na WSET, vem ao Brasil para ministrar um treinamento sobre uma região vinícola ainda pouco conhecida.

Teremos a oportunidade de aprofundar nosso conhecimento sobre os diferentes terroirs e sua uva emblemática : o Gamay, suas 12 denominações de origem controlada e suas características climáticas e geológicas, assim como o método de vinificação especifico a região.

Com esses vinhos versáteis e uma região aonde a gastronomia é muito rica,  a eno-gastronomia estará em destaque.

Antony Collet vai dirigir a degustação de vinhos escolhidos por ser representativos da diversidade da região, dentro das 12 denominações : Beaujolais / Beaujolais Villages / Brouilly / Côte de Brouilly/ Chiroubles / Fleurie / Juliénas / Morgon / Moulin-à-Vent / Régnié / Saint Amour / Régnié

Agradecimentos a:

Pascale e Pierre Pérès, a equipe da vinhos Everest,  EOC International, Le Pas Du Roy.

A presença romana no solo francês contribuiu para o nascimento da viticultura, inclusive na região do Beaujolais. As descobertas arqueológicas revelam que desde 59 aC, o consumo do vinho floresce na beira das grandes estradas que atravessam este território.

Graças à sua ótima localização, à proximidade dos rios navegáveis Saône e Ródano e ao crescimento das cidades, o Beaujolais intensificou sua atividade vitícola no século XVII.

Após tempos de guerra na época dos Senhores de Beaujeu – Bérard (o primeiro deles ficou conhecido em 957 graças à suas transações vitícolas), as sociedades baseadas na agricultura, as escolas, as soluções mecânicas e químicas, a chegada do trem e o desenvolvimento das estradas permeiam o denso caminho histórico do vinhedo do Beaujolais. Desde os anos 1600, as videiras que crescem em meio aos indispensáveis terrenos de produção de feno, atraem a burguesia de Lyon.

Graças ao direito de venda livre de impostos, os notáveis se valorizam frente aos parisienses com este vinho «clarete» de «boa região». Com a revolução temos o prelúdio das classificações que foram concretizadas pelas primeiras denominações (Appellations d’ Origine Controlée), em 1936.