Alguns especialistas alegam que ela é uma variante da Croata Plavac Mali ou Crjenak Kastelanki. Outros dizem que é a mesma casta com o nome Zinfandel, encontrada na Califórnia, até que em 1994 a universidade da Califórnia em Davis comprovou que ambas eram geneticamente iguais . Na Itália, mais precisamente no calcanhar da bota, a Puglia ela é a grande estrela e por muito tempo considera uma cepa inferior, usada em pequenas parcelas para produzir Amarones. A Puglia, é uma região em crescente processo de modernização. De solo argiloso calcário, traços vulcânicos e de ótima drenagem. Seus vinhos tendem a ser potentes, ricos e alcoólicos, feitos originalmente com Negro Amaro e Malvasia Nera. A Primitivo foi introduzida na região por volta de 1870 pelos monges beneditinos. Em 1881 chegou à sub-região da Mandúria, onde encontrou as condições ideais de terroir. Atualmente, conta com a D.O.C. Primitivo de Mandúria. Para garantir a estampa de DOC na garrafa, o vinho produzido deve ter mínimo de 14% de álcool entre outras especificações. A Primitivo é uma das grandes castas tintas do sul da Itália. Seus vinhos são bem estruturados, densos, negros e intensos. Os aromas remetem às frutas negras passificadas ou em compota com toques balsâmicos e de especiarias. Na boca, se mostra potente, alcoólico, de grande corpo, com acidez equilibrada, um alimento. Os melhores vinhos podem envelhecer muito bem e as melhores denominações são: Primitivo de Manduria e Primitivo de Gioia.
Surgiu nos Estados Unidos com o nome Zinfandel graças ao Império Austro – Húngaro que nos seus tempos de domínio a trouxe da Croácia. E os imigrantes a levaram para a Califórnia.
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